Campo todavía inestable en la tradición antropológica brasileña, la ausencia del adjetivo feminista es notable ante la existencia de antropólogas (y cada vez más antropólogos) que se identifican como feministas. Se añade a esto una considerable expansión de la producción en el campo identificado como antropología feminista en la continuación de una larga historia del pensamiento crítico feminista en el diálogo con otras disciplinas. A partir de la experiencia como antropóloga que trabajó en proyectos de asesoría técnica en organizaciones gubernamentales y no gubernamentales, de investigación y docencia en el área de estudios de género, las mujeres y el feminismo en Brasil, en este artículo me propongo reflexionar acerca de las condiciones de posibilidad actuales de estabilización de este campo disciplinar en Brasil.
A field still unstable in the Brazilian anthropological tradition, the absence of the adjective 'feminist' is notable in face of the existence of many women anthropologists (and, increasingly, male anthropologists as well) who identify themselves as feminists. Add to this the considerable field of production in expansion identified with Feminist Anthropology, giving continuity to a long trajectory of this critical thinking in dialogue with other disciplinary areas. Based on my professional experiences as an anthropologist acting as consultant to governmental and non-governmental projects, as well as in doing research and teaching in the area of gender, women, and feminist studies in Brazil, I propose, in this communication, to reflect about the possibilities of stabilization of this disciplinary field in contemporary Brazil.
Campo ainda instável na tradição antropológica brasileira, a ausência do adjetivo feminista é notável frente à existência de muitas antropólogas (e cada vez mais antropólogos) que se identificam como feministas. Assoma-se a isso, um considerável campo de produção em expansão identificado como Antropologia Feminista, em continuidade a uma larga trajetória deste pensamento crítico em diálogo com outras áreas disciplinares. A partir da experiência profissional como antropóloga atuando em assessorias técnicas de projetos governamentais e não governamentais, pesquisas e docência na área dos estudos de gênero, de mulheres e feminismos no Brasil, nesta comunicação pretendo refletir sobre as condições de possibilidade da estabilização desse campo disciplinar atualmente no Brasil.